Livrai-nos



Livro, conjugação na primeira pessoa do singular para o verbo "Livrar". Livro, porque ele te livra da ignorância e do “não saber”. Livro, pois ele te livra de uma realidade muitas vezes caótica e vertiginosa, para te libertar dentro de si, dentro de sua própria essência e imaginação. Leia um livro. E depois leia todos os outros.

Fragmentos



Morre-se uma vez na vida. Certo? Errado. Vive-se uma vez na vida. Morre-se algumas vezes na vida. Morremos algumas vezes ao longo dela. Várias. Aos poucos. Uma hora aqui, outra ali. Deixando um pouco de nós mesmos em outras pessoas. Perdendo um pouco de nós mesmos em outras pessoas. No fim, somos o que restou, o que ficou do que foi doado. Fragmentos de alguém. E é exatamente pela doação, pela fragmentação ao longo de toda a longa, ou breve, vida, jornada, que não se morre em definitivo. Vive-se em definitivo, isso sim. Mas morrer de fato... Nunca! Sempre sobrará algo nosso. Em algum lugar. Em alguém.

"Amor" Por Conveniência.



As pessoas sempre escolhem 4 ou 5 pessoas "namoráveis", em uma determinada hierarquia, ou escala de relevância, claro. Conforme uma dessas pessoas não corresponda, e/ou mostre desinteresse, passa-se para a próxima pessoa da lista. Quando se encontra alguém que se encaixe no perfil, e que demonstre certo grau de reciprocidade, escolhemos aquela como a "ideal". E automaticamente aquela pessoa "é quem estávamos procurando"! Arran, claro. Hipocrisia absurda! E ainda chamam isso, essa coisa, de amor? Chamam isso de amar? Ficamos, namoramos e amamos por conveniência, é assim pra quase todo mundo. É raro alguém olhar, apontar o dedo (não literalmente) e dizer "É ela! É aquela pessoa que eu quero! Que eu amo"! E realmente lutar por ela, apesar de todos os pesares. Então se você agrada 5 pessoas diariamente, pra manter a opção de escolha caso uma pule fora do barco, desculpe, você não sabe nada de amor. Você só é uma pessoa carente e necessitada de sentimentos e atenção.