Intrusa



“Eu não quero realismo. Eu quero magia! Sim, sim, magia. Tento dar isso às pessoas. Eu deturpo as coisas. Eu não digo as verdades. Eu digo o que deveria ser verdade.” Blanche DuBois



Não escrevo por escrever, escrevo para esquecer, desabafar para mostrar o que em gestos não consigo. Não é que eu queria mudar o mundo com minhas palavras, na realidade é uma fuga, é uma busca pela magia, por uma felicidade de sentar e enfim poder expressar tudo o que estava aqui no peito, guardado e escondido.

São nestes momentos que meus sentimentos florescem. É como se tudo ao meu redor, por um breve momento, deixasse de existir. Nessas horas sinto-me completa. Em frente ao meu computador as palavras se tornavam eternas.

Passei a considerar estes breves momentos como mágica, pois estava ali cheia de coisas para resolver e, de repente, tudo diminuía e se tornava pequeno em frente às palavras que consolavam e acolhiam.

Não pedi para ninguém acreditar em todas as palavras que eu tentava expressar, eu não fazia questão disso. A única coisa que fazia questão era que quando os leitores a vissem, naquele breve momento, que pudessem esquecer o mundo, como eu esquecia. Que a pessoa pudesse se identificar e dizer: “um dia eu senti isso!”. Que por um breve e simples momento de mergulho nas palavras o leitor percebesse que existia magia!

É somente o que desejo e o que quero. Aqui me apresento com muita felicidade e orgulho como a mais nova integrante deste grupo de grandes sonhadores e pessoas que buscam transformar palavras em momentos de magia!

Juliana Almeida.
A mais nova autora do “Poemas Com Café”.

 

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