Brisa da Meia-Noite


 
Ele estava deitado, sentado com as costas na cabeceira da cama, enquanto ela repousava deitada em seu colo, aconchegada nas carícias das mãos dele. E ao fundo uma daquelas músicas românticas, que incendeiam corações até uní-los, tocava repetidamente, como uma homenagem especial aos amantes. Ele estava plenamente satisfeito com um momento tão simples, mas tão prazeroso.

Com sua musa em seus braços, ele tinha certeza de que todas as vitórias da vida poderiam ser conquistadas. Aquela bela mulher de cabelos negros e pele alva como a neve era a sua mais perfeita garantia de felicidade. Não importaria quantas tempestades viessem, quantas tristezas sofresse ou quantas lágrimas chorasse, ela sempre garantia o seu sorriso no amanhã.

As horas passavam e ele apenas a acariciava, como se acariciasse o bem mais precioso de todo o planeta. Juntos permaneciam calados, quietos e com um leve sorriso.

Nada precisava ser dito, pois o amor que havia entre eles dizia todas as palavras.

Ela, deitada no colo mais confortável que poderia desejar, estava plenamente satisfeita com sua vida. Estava segura de que com ele, teria a proteção e o carinho que nenhum homem jamais ousou lhe dar.

Juntos, ela tinha a segurança necessária para construir um futuro perfeitamente inesquecível. Desejava realizar todos os seus sonhos com ele e com os frutos daquele amor. 

A brisa da noite soprava pela janela entreaberta e ela subitamente envolveu seus braços no corpo dele. Muito era dito, no silêncio daquela troca de olhares.

Em resposta a ela, ele fechou os olhos, agachou sua cabeça e beijou suavemente sua boca, como se selasse ali o seu pacto de amor e fidelidade eterna.

Essa então seria apenas mais uma noite de um dos poucos casais verdadeiramente felizes no planeta.

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